quinta-feira, 1 de junho de 2017

Os riscos à saúde das dietas da moda

        

            Fazemos dietas da moda malucas, pulamos refeições importantes – como o café da manhã – e fazemos exercícios na tentativa desesperada de ficar o mais leve possível.

          Porém, é preciso ter cuidado para não perder a saúde submetendo-se a um regime desequilibrado de nutrientes – uma vez que a maioria deles está relacionada a grandes restrições alimentares e rápida perda de peso (o que não significa perda de gordura). Geralmente, a longo prazo, essas dietas não proporcionam uma vida mais saudável.
           
           O termo ‘dieta’, vem do latim "dietare" e refere-se aos hábitos alimentares e ao estilo de vida de uma pessoa. Ou seja, não tem nada a ver com restrição alimentar. Se você não vê a hora de emagrecer, escolher uma das ‘dietas da moda’ é bastante tentador.

                No entanto, é importante lembrar que a maioria desses programas pecam pela desatenção ao conteúdo nutricional pois restringem a alimentação de forma drástica, enquanto permitem exageros na ingestão de determinados tipos de alimentos, o que pode se transformar em um verdadeiro perigo para a saúde. O ponto mais importante na hora de escolher uma dieta é saber que nenhum alimento faz milagres por si só. Cada um tem suas propriedades e é necessária a harmonização dos mesmos.

                O autoconhecimento e a disciplina são fatores fundamentais para os resultados de uma dieta. As pessoas precisam entender que o processo de engordar ou emagrecer não acontece de súbito, mas sim lentamente. Então, criar metas rígidas de emagrecimento, com o desejo de perder 10 ou 15 quilos em poucas semanas, pode ser listado como um dos principais fatores que impedem os resultados positivos. Dietas radicais não oferecem o mínimo de nutrientes necessários por dia e a pessoa ainda perde água (fica desidratada) e músculos (perde massa magra, que ninguém quer perder).

               Fazer uma dieta da moda, geralmente, significa forçar o corpo além de seus limites, seguindo uma alimentação altamente restritiva e hipocalórica. Em nossa realidade atual, onde a beleza e boa aparência são importantes não só para as relações pessoais, mas também para as relações profissionais, olhar no espelho e não ver exatamente o perfil ditado pela sociedade – magro é bonito, gordura é desleixo – leva à uma corrida frenética em busca de um corpo magro a qualquer custo. Para isso, existem dois caminhos: o caminho saudável e o não saudável. Como o método não saudável é também o mais rápido, a cada dia esta modalidade vem ganhando mais adeptos. Muitos aderem as chamadas dietas da moda, sem saber que existem diversos perigos associados – a nível corporal e mental. Esta incansável busca pela magreza pode trazer danos permanentes à sua saúde – ou até mesmo custar a sua vida; abaixo dissertaremos como os perigos das dietas da moda podem influenciar cada aspecto de sua vida e seu corpo.




         Os Perigos das dietas da moda sobre... Sua Aparência

          Ao fazer uma dieta da moda, você, além de cortar drasticamente calorias, também eliminará diversos nutrientes essenciais para o bom funcionamento de seu corpo. Tanto macro (carboidratos, proteínas e lipídios ou gorduras) quanto micronutrientes (vitaminas, sais minerais e fibras) são muito importantes para o organismo e também para uma aparência saudável.
           Os macronutrientes são os principais constituintes dos tecidos e órgãos. Quando há uma falta, o corpo preserva estes nutrientes para os órgãos vitais – como o coração e cérebro. Uma consequência deste mecanismo de preservação é que outros tecidos como a pele, cabelos e unhas são os primeiros a serem afetados pela mudança na alimentação. O brilho e a beleza vão embora, restando rugas, marcas e pele/cabelos secos e sem vivacidade. A falta de vitaminas - como A, C e E – e de sais minerais como cálcio pode levar até mesmo à queda de cabelo, dos dentes e ao desenvolvimento da osteoporose.


Os Perigos das dietas da moda sobre... Seu comportamento.

         Fome não é sinônimo de felicidade, isso é fato. Seguindo uma dieta hipocalórica e pobre nos diversos nutrientes que o seu corpo precisa para funcionar bem, você poderá sentir fraqueza, tonturas, dores de cabeça, cansaço, mau humor, indisposição, dificuldade de concentração até prejuízos na função cognitiva e até mesmo desmaios – devido à hipoglicemia (baixa dos níveis de açúcar no sangue). Seu corpo fica fraco, já que você não consome uma quantidade suficiente de carboidratos – principal fonte de energia do organismo.


Os Perigos das dietas da moda sobre... Sua Família.

            Pensa em ter filhos e finalmente ter a família que sempre sonhou? Um dos perigos das dietas da moda mais ignorados é que este tipo de dieta pode afetar a fertilidade da mulher. O organismo, em uma situação de estresse – como numa dieta extrema ou numa rotina intensa de exercícios – deixa de liberar os hormônios responsáveis pela fertilidade e ovulação, além de haver uma diminuição da libido, fazendo com que a gravidez fique cada vez mais distante.


Os Perigos das dietas da moda sobre... Seus órgãos.
        O conceito de emagrecimento foi muito distorcido pelas dietas da moda. Emagrecer não é perder peso. Emagrecer é diminuir a porcentagem de gordura corporal e ficar mais saudável. Ao fazer uma semana de uma dieta da moda qualquer, você perderá quantidade significante de água e músculos e quase nada de gordura. O problema é que, normalmente, quem é adepto de dietas da moda não faz apenas uma. Fazer este tipo de dieta vai virando um hábito, trazendo muitos prejuízos ao seu corpo, incluindo o efeito sanfona, redução do metabolismo.

           A água é recuperada rapidamente após o restabelecimento da alimentação normal. Já os músculos perdidos podem trazer danos permanentes à saúde, já que existem músculos em órgãos vitais, como o coração. Como o organismo não consegue obter energia o suficiente da alimentação, ele converte o tecido muscular em energia, e quando isso acontece com o tecido presente no coração, isso pode levar à doenças cardíacas graves, já que o coração precisa de força para bombear o sangue por todo o corpo, e perdendo massa muscular boa parte desta força deixa de existir.

           As dietas da moda também sobrecarregam os rins e fígado, o que traz prejuízos mais graves do que apenas a recuperação do peso perdido.

         São inúmeros os perigos das dietas da moda. Antes de fazer qualquer alteração brusca em sua alimentação, procure um médico ou nutricionista e procure se informar sobre a dieta que pretende seguir, suas vantagens e desvantagens.

            Tenha sempre em mente que emagrecer é perder peso, e não saúde.

         Por fim, a questão essencial, segundo especialistas, é que as dietas radicais não promovem uma educação alimentar, o que fatalmente levará à recuperação do peso perdido imediatamente após sua primeira alimentação mais calórica. Então, fique alerta e aproveite para se alimentar de forma inteligente! Faça reeducação alimentar, é o caminho mais saudável! 


quarta-feira, 29 de março de 2017

Propriedades Nutricionais dos diferentes tipos de arroz


Um prato tipicamente brasileiro não deixa de fora a dupla arroz e feijão. E mesmo com uma combinação tão tradicional, dá para variar o cardápio e contar com os benefícios a nossa saúde e à dieta. Já pensou em substituir o arroz branco por uma outra versão? Integral, negro ou parboilizado, abaixo encontram-se os tipos de arroz mais encontrados no Brasil. O arroz é um cereal importante por ser uma boa fonte de carboidratos complexos. Ele também contém proteínas e fibras e, em algumas versões, é fonte de vitaminas e minerais. Cada um possui uma qualidade específica, seja em relação ao seu valor nutritivo ou na mudança de sabor e cor. Conheça mais sobre cada variedade:



Arroz Polido ou Agulha:

Esse é o arroz mais comum, também chamado de arroz branco ou tradicional. Como tem sua "casca" retirada durante o seu processo de fabricação - por isso recebe o nome de polido - não é um dos tipos de arroz mais nutritivos. O seu ponto forte é ser o mais barato, mais fácil de encontrar e o que tem maior funcionalidade, podendo ser usado para fazer uma lista grande de receitas. Além disso, o arroz polido é que demora menos tempo para ficar pronto. A proporção de água deve ser de duas xícaras de água para cada uma de arroz, para que ele fique macio sem ficar com o aspecto "papa" ou grudento.




Arroz integral

Por não passar pelo processo normal de industrialização, o arroz integral mantém a camada externa do grão, conservando as suas principais qualidades e contém três vezes mais fibras do que o industrializado, cinco vezes mais vitaminas e quatro vezes mais magnésio. Além de ter vitaminas A, B1, B2, B6, B12 e minerais, é rico em fibras, que ajudam a manter o intestino regulado e controlar a glicemia e colesterol. O integral pode ser encontrado com facilidade, mas o seu preço é maior que a versão tradicional. 

Na hora de preparar um prato com arroz integral, é importante lembrar que ele demora mais para ficar pronto e precisa de mais água para ficar com uma consistência boa para consumo. Deve-se usar o mesmo número de xícaras de água e de arroz e esperar pelo menos duas vezes mais tempo até tirá-lo da panela.




Arroz parboilizado


Esse tipo de arroz, assim como o integral, está caindo cada vez mais no gosto dos brasileiros. Ao passar por um tratamento hidrotérmico (água fervente), que consiste em cozinhar parcialmente os grãos com casca, parte das vitaminas e minerais passam da casca para o interior do arroz, aumentando o valor nutritivo e concentrando uma maior quantidade vitaminas do complexo B em cada grão. 

O processo hidrotérmico enriquece a parte interna do arroz, deixando-a com valores nutritivos próximos ao arroz vendido com casca. Além disso, a temperatura superior a 58 graus usada no processo de parboilização muda a composição do amido, fazendo com que o arroz absorva ainda mais nutrientes da casca. 

Facilmente encontrado, principalmente em lojas de produtos naturais, esse tipo de arroz segue o mesmo padrão de preparo do arroz branco, já que não tem casca.




Arroz Cateto ou Japonês

Como o próprio nome já diz, essa variedade é a base da culinária japonesa. Com grãos curtos, curvados e um pouco transparentes, têm grande quantidade de amido e, após o preparo, tende a ficar mais macio e cremoso, se comparado com o arroz polido. Ele também pode ser encontrado com grãos que mantêm a sua casca e o gérmen, concentrando assim o seu valor nutricional. Esse tipo de arroz também tem a sua versão "integral", que conserva maiores quantidades de vitaminas do complexo B e minerais.
Para deixar o arroz cateto mais macio, sem que ele fique grudado, é importante deixá-lo um pouco mais de tempo cozinhando do que o arroz tradicional, seguindo o padrão de uma xícara de água para cada duas de arroz.




Arroz arbóreo

Possui o grão mais arredondado e concentra bastante amido, conferindo consistência cremosa. Também tem uma incrível capacidade de absorver condimentos. Por isso, é o mais indicado para preparações de risotos. Como não possui casca e não passa por nenhum processo que conserve seus nutrientes, o arroz arbóreo tem o mesmo valor nutricional do arroz tradicional. Ele pode ser encontrado em redes de supermercados normais, e o seu modo de preparo é o mesmo do arroz tradicional.




Arroz basmati ou indiano

Famoso por seu aroma adocicado de nozes, o diferencial do arroz basmati em relação ao comum é o seu gosto mais forte e a sua capacidade de reter água durante o preparo sem que os grãos fiquem grudados uns nos outros. Os grãos deste tipo de arroz são bem mais longos e ficam ainda mais compridos quando cozidos. Mesmo que os níveis nutricionais sejam praticamente iguais aos do arroz branco, ele pode ser usado em ocasiões especiais para variar o cardápio. 

O arroz indiano é mais caro que o tradicional, e só é encontrá-lo em lojas especializadas em produtos naturais ou orientais. Como já possui um gosto bastante característico, ele dispensa a adição de temperos durante o preparo.




Arroz vermelho


O arroz vermelho é rico em monocolina, substância que pode auxiliar na redução do nível de LDL (colesterol ruim) no sangue, aquele que pode causar infartos e derrames cerebrais. 

Além disso, o extrato desse tipo de arroz pode auxiliar na circulação sanguínea, na digestão e nas funções intestinais. Apresenta também três vezes mais ferro e duas vezes mais zinco que o arroz branco. O preparo pode ser feito da mesma maneira que o arroz tradicional. Ele também é bastante acessível e pode ser encontrado em redes de supermercados.




Arroz negro


Apesar de ainda não ser muito popular, o sabor e a cor acastanhada do arroz negro podem ser novidade por aqui, mas já é conhecido na China há milhares de anos. Este tipo de arroz contém 20% a mais de proteínas e 30% a mais de fibras em relação ao arroz integral. Quer mais? Ele tem um elevado teor de ferro, menos gordura e menor valor calórico. Análises do produto também apontaram o grande conteúdo de compostos fenólicos, substâncias antioxidantes, que combatem os radicais livres, prevenindo o envelhecimento precoce, doenças crônico-degenerativas, problemas cardiovasculares e até câncer.




Arroz selvagem
Ainda pouco encontrado no Brasil, o arroz selvagem, apesar do nome, não é um arroz de verdade, mas um tipo diferente de gramínea. Os grãos são escuros (marrons e pretos) e o seu comprimento é três vezes maior que o do arroz comum, tendo em seu interior um aspecto claro e macio. Ele é bastante usado na culinária oriental, mas como são poucos os lugares em que é produzido (Estados Unidos e Canadá), ainda é pouco conhecido no Brasil e difícil de ser encontrado fora de lojas especializadas em produtos naturais. 

As suas qualidades nutricionais também chamam a atenção, pois este grão é pobre em gorduras e rico em proteínas, a lisina (uma aminoácido benéfico ao corpo) e fibras. É também uma boa fonte de potássio, fósforo e vitaminas.


Agora é só vocês escolherem qual ou quais se adaptam às suas necessidades.







quarta-feira, 22 de março de 2017




PROPRIEDADES NUTRICIONAIS DO ABACATE


O abacate é incrivelmente nutritivo. Na verdade, o abacate é muito apreciado por seu elevado valor nutricional, e também pode ser adicionado a todo tipo de prato, graças ao seu bom sabor e rica textura. Embora seja conhecido por ser o ingrediente da guacamole, o abacate pode ser utilizado para muitos pratos.
O abacate é conhecido como um dos “super alimentos”, graças às suas enormes propriedades benéficas para a saúde. Esta fruta contém uma ampla variedade de nutrientes, entre os quais se incluem 20 diferentes vitaminas e minerais.
A seguir listamos os nutrientes mais abundantes que contém, em uma porção de apenas 100 gramas:

  • Vitamina K: 26% da dose diária recomendada.
  • Folato: 20% da dose diária recomendada.
  • Vitamina C: 17% da dose diária recomendada.
  • Potássio: 14% da dose diária recomendada.
  • Vitamina B5: 14% da dose diária recomendada.
  • Vitamina B6: 13% da dose diária recomendada.
  • Vitamina E: 10% da dose diária recomendada.
  • Também contém pequenas quantidades de magnésio, manganês, cobre, ferro, zinco, fósforo, vitamina A, B1 (tiamina), B2 (riboflavina), B3 (niacina).

Uma porção de abacate teria um fornecimento de 160 calorias, 2 gramas de proteína e 15 gramas de gorduras monoinsaturadas (saudáveis)​​. Embora contenha também 9 gramas de carboidratos, 7 gramas deles são de fibra (indigeríveis), por isso existem apenas dois gramas de carboidratos absorvíveis, que se transformarão em glicose. Estamos, portanto, diante de um alimento de baixo teor de carboidrato. Outras vantagens do abacate é que não contém colesterol nem sódio, além de ser pobre em gorduras saturadas.
Como podemos ver, o abacate está carregado de nutrientes muito importantes, como gorduras saudáveis​​, fibras, muitas vitaminas e minerais. Para compará-lo com outra das frutas mais recomendadas, como banana, o abacate tem inclusive mais potássio. Este mineral é muito importante para muitas funções importantes do organismo e ajuda a manter gradientes elétricos nas células do corpo. Assim, 100 gramas de abacate nos fornecem 14% da dose diária recomendada de potássio, em comparação com 10% que fornecem as bananas, que são um dos alimentos mais ricos em potássio.
Pessoas com problemas de insuficiência renal, devem evitá-lo por esta quantidade maior de Potássio, para não provocar danos à saúde, como disritmia cardíaca e problemas cardíacos mais sérios.
O abacate também é ótima fonte de ácido graxo ômega 7. Alguns estudos destacam os seguintes benefícios:
  • Aumento na sensibilidade da insulina, prevenindo da diabetes tipo 2
  • Reduz processo inflamatório e dor crônica
  • Reduz os níveis do colesterol ruim (LDL) e aumenta o colesterol bom (HDL), além de melhorar a elasticidade das artérias
  • Pode auxiliar no tratamento da síndrome metabólica
  • Pode ajudar na melhora do quadro de ansiedade e depressão e ajuda na memória
  • Auxilia no controle de apetite e consequentemente na perda de peso
Como ainda não existem estudos que confirmem os benefícios para a saúde, a suplementação do ômega-7 ainda não é indicada e seu uso deve ser orientado pelo médico ou nutricionista.




RECEITA DE MOUSSE DE ABACATE DIET


  • 280 gramas: Abacate (01 unidade);
  • 3 colheres de sopa: Suco de limão natural (01 unidade);
  • 6 colheres de sopa: Leite condensado diet;
  • 3 colheres de sopa: Gelatina sem sabor incolor;
  • 3 colheres de sopa: Água quente.

Modo de preparo

  1. Como padrão de medida utilize a colher de sopa.
  2. Higienize o abacate maduro e o limão. Com uma colher retire a polpa do abacate e esprema o limão sobre o abacate.
  3. Dissolva a gelatina com a água quente, conforme orientações do rótulo.
  4. No liquidificador bata o abacate, o suco de limão, o leite condensado e a gelatina.
  5. Coloque em taças individuais, leve à geladeira no mínimo por 3 horas ou até à hora de servir.
  6. Sirva a Mousse Cremosa de Abacate Diet gelada.

Valores nutricionais por porção



Alpha-caroteno:6,7 μg
Beta-caroteno:19,5 μgCálcio:37 mg
Calorias:88,6 kcalCarboidratos:10 g
Colesterol:3,9 mgFerro:0,2 mg
Fibras totais:1,9 gFósforo:45,7 mg
Gorduras:5,3 gGorduras monoinsaturadas:3 g
Gorduras poliinsaturadas:0,5 gGorduras saturadas:1,2 g
Magnésio:11,7 mgNiacina:0,6 mg
Potássio:194 mgProteína:1,5 g
Selênio:1,9 μgSódio:20,8 mg
Vitamina A:73,2 IUVitamina B:0,1 mg
Vitamina C:6,3 mgVitamina E:0,6 g
Vitamina K:5,9 μgZinco:0,3 mg

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017





TRIBULUS TERRESTRIS




O QUE É TRIBULUS TERRESTRIS?

Tribulus terrestris é um fitoterápico proveniente de uma erva daninha encontrada em diversas partes do mundo, principalmente no Mediterrâneo. É utilizado para diversas finalidades, sendo o ganho de massa magra e o estimulo sexual as principais. Dentre suas substâncias ativas, destacam-se as saponinas, os alcaloides e os flavonoides (encontrados também em chás, como o preto e o mate, café, frutas vermelhas e arroxeadas, maçã, alho, soja, entre outros). Apesar de não saberem qual destes seria o composto ativo pela sua ação, especula-se que as saponinas sejam as responsáveis.

QUAL A RELAÇÃO DA TRIBULUS TERRESTRIS E A MULHER?

Por ajudar na redução dos sintomas da menopausa, a tribulus terrestris é uma forte aliada da mulher. Sem contar que a erva tem forte ação analgésica e pode auxiliar no alívio de dores, inclusive aquelas incômodas dores de cólicas menstruais.

QUAL A RELAÇÃO DE TRIBULUS TERRESTRIS E A TESTOSTERONA?

testosterona é um hormônio que tem efeitos anabólicos no organismo e é encontrado em grande escala nos homens e em menor quantidade nas mulheres. O aumento da testosterona no sangue promove o ganho de massa muscular. Além disso, a testosterona é responsável pelo desejo sexual.
Supostamente, o tribulus terrestris é capaz de aumentar as concentrações de testosterona, atuando como um adaptógeno. Ou seja, a planta seria capaz de regular a produção de testosterona, aumentando naturalmente a sua produção e liberação quando esse hormônio encontra-se abaixo do esperado, funcionando dentro dos limites naturais do corpo. Um dos mecanismos de ação propostos é de que uma substância encontrada no tribulus, conhecida como protodioscina, aumenta os níveis de dehidroepiandrosterona (DHEA), um hormônio esteroide, precursor da testosterona.

QUAIS OS BENEFÍCIOS DO TRIBULUS TERRESTRIS?

tribulus terrestris pode aumentar o desempenho esportivo e aumentar a massa muscular. Também se especula sua ação afrodisíaca, ou seja, um estimulante sexual, podendo atuar até mesmo contra a disfunção sexual, principalmente em mulheres pós-menopausa. E, ainda, há alguns estudos mostrando seu efeito na prevenção e tratamento da diabete.
No entanto, nenhum desses efeitos é comprovado cientificamente. Já foram realizadas diversas pesquisas cientificas com tribulus terrestris e os resultados ainda são bastante contraditórios. Alguns estudos isolados até apontam efeitos adversos como toxicidade e ginecomastia (aumento da glândula mamária no sexo masculino). Portanto, ainda não é considerada uma substância segura para uso.

TRIBULUS TERRESTRIS ENGORDA?

Por aumentar a massa muscular e o nível de hormônios de testosterona no organismo, muitos acreditam que essa erva pode ajudar a engordar. Mas o que ocorre é o contrário, pode inclusive ajudar na definição corporal, trocando massa gorda por massa magra. Sem contar que a tribulus terrestris pode contribuir para a redução do “inchaço”. Isso porque a erva possui ação diurética, que ajuda a diminuir e reter líquidos do corpo (pessoas que possuem problemas renais não é aconselhável o uso desta planta).

TRIBULUS TERRESTRIS COMO TOMAR

A dosagem de mercado varia de 250mg a 1500mg de acordo com a posologia de cada fabricante. Porém, há poucos estudos de suplementação isolada de tribulus que avaliem de maneira clara sua indicação e a recomendação diária.

TRIBULUS TERRESTRIS EFEITOS COLATERAIS

Algumas pesquisas isoladas sobre o tribulus terrestres apontam que a planta pode provocar toxicidade e ginecomastia (crescimento de mamas em homens). Pela falta de comprovações científicas que estabelecem as suas doses seguras e efeitos colaterais, é preciso consumir a tribulus terrestris com cautela. E sempre procurar a recomendação de um nutricionista ou médico.
Sempre que for utilizar, verificar se existe a aprovação da ANVISA e do Ministério da Saúde, através de selos que comprovem a avaliação de ambos os orgãos, estipulados no rótulo do produto.