Cansaço, palidez e taquicardia. Estes são apenas alguns dos sintomas da anemia ferropriva, doença caracterizada pela redução da quantidade de ferro no organismo, que se torna insuficiente para suprir as necessidades dos tecidos e da produção de hemoglobina e dos glóbulos vermelhos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a anemia causada pela deficiência de ferro é considerada a carência nutricional mais prevalente no mundo. No Brasil, a anemia ferropriva afeta principalmente crianças abaixo dos dois anos de idade, gestantes e idosos. Entretanto, pessoas com uma dieta pobre em ferro estão sujeitas a desenvolver a doença.
A anemia ferropriva resulta da interação de múltiplos fatores. Dentre eles, um dos mais importantes, é a ingestão deficiente de ferro, especialmente devido ao baixo consumo de alimentos de origem animal, ou seja, a uma dieta baseada em alimentos de origem vegetal. Outros fatores, como o baixo nível socioeconômico, condições precárias de saneamento e a alta prevalência de doenças infecto-parasitarias, principalmente as que provocam perdas sanguíneas crônicas, também constituem causas da anemia ferropriva.
Apesar dos esforços das organizações nacionais e internacionais de saúde para a redução dos casos da doença, a anemia ferropriva é o maior problema nutricional do mundo. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), nos países subdesenvolvidos quase 50% das crianças menores de quatro anos apresentam anemia ferropriva, o que tem relação não apenas com as condições de vida, como também como a falta de alimentos ricos em ferro.
Geralmente, a anemia ferropriva atinge crianças menores de dois anos de idade por dois fatores: desmame precoce e a introdução de alimentos com menor teor de ferro. Quando a anemia atinge crianças, se não tratada, pode acarretar atraso no desenvolvimento psicomotor, comprometimento da imunidade celular e diminuição da capacidade cognitiva.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a anemia causada pela deficiência de ferro é considerada a carência nutricional mais prevalente no mundo. No Brasil, a anemia ferropriva afeta principalmente crianças abaixo dos dois anos de idade, gestantes e idosos. Entretanto, pessoas com uma dieta pobre em ferro estão sujeitas a desenvolver a doença.
A anemia ferropriva resulta da interação de múltiplos fatores. Dentre eles, um dos mais importantes, é a ingestão deficiente de ferro, especialmente devido ao baixo consumo de alimentos de origem animal, ou seja, a uma dieta baseada em alimentos de origem vegetal. Outros fatores, como o baixo nível socioeconômico, condições precárias de saneamento e a alta prevalência de doenças infecto-parasitarias, principalmente as que provocam perdas sanguíneas crônicas, também constituem causas da anemia ferropriva.
Apesar dos esforços das organizações nacionais e internacionais de saúde para a redução dos casos da doença, a anemia ferropriva é o maior problema nutricional do mundo. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), nos países subdesenvolvidos quase 50% das crianças menores de quatro anos apresentam anemia ferropriva, o que tem relação não apenas com as condições de vida, como também como a falta de alimentos ricos em ferro.
Geralmente, a anemia ferropriva atinge crianças menores de dois anos de idade por dois fatores: desmame precoce e a introdução de alimentos com menor teor de ferro. Quando a anemia atinge crianças, se não tratada, pode acarretar atraso no desenvolvimento psicomotor, comprometimento da imunidade celular e diminuição da capacidade cognitiva.
Sintomas
A anemia ferropriva é considerada uma doença crônica, pois as anemias agudas ocorrem quando há perda de sangue em excesso em acidentes, cirurgias e outras situações de emergência.
Entre os principais sinais da doença estão:
Entre os principais sinais da doença estão:
- Palidez cutânea e nas mucosas;
- Cansaço e sonolência;
- Perda da memória;
- Tonturas e fraquezas;
- Dores musculares;
- Falta de ar ou respiração curta;
- Palpitação e taquicardia (o coração bate mais rápido para fornecer oxigênio para todas as células do corpo).
A anemia ferropriva na gravidez
A anemia ferropriva na gravidez é particularmente perigosa para a mulher, além de ser uma situação bem comum. Por isso, é fundamental que a gestante adote uma alimentação saudável e balanceada, rica em ferro, durante a gravidez. Muitos médicos recomendam a suplementação de ferro para algumas pacientes.
Isso ocorre porque durante a gestação, a mulher precisa de mais ferro do que o normal para atender às necessidades do bebê. Aumenta ainda a quantidade de sangue, o que implica em uma maior quantidade de ferro. Se a gestante não tem quantidade suficiente de ferro, pode desenvolver uma anemia, perigosa para mãe e filho, principalmente se o parto for normal.
Portanto, as mulheres grávidas devem fazer o acompanhamento pré-natal para evitar que a anemia ferropriva se instale e prejudique a gestação.
Isso ocorre porque durante a gestação, a mulher precisa de mais ferro do que o normal para atender às necessidades do bebê. Aumenta ainda a quantidade de sangue, o que implica em uma maior quantidade de ferro. Se a gestante não tem quantidade suficiente de ferro, pode desenvolver uma anemia, perigosa para mãe e filho, principalmente se o parto for normal.
Portanto, as mulheres grávidas devem fazer o acompanhamento pré-natal para evitar que a anemia ferropriva se instale e prejudique a gestação.
Se você apresenta pelos menos quatro sintomas da anemia ferropriva, consulte um médico. Além da avaliação clínica, exames laboratoriais irão confirmar o diagnóstico. O tratamento será a reposição de ferro por meio de suplementos, além de uma dieta alimentar com alimentos ricos no nutriente. Embora seja considerada crônica, uma vez tratada, a anemia ferropriva pode ser curada.
Prevenção
A ingestão diária de ferro recomendada para adultos é de 14mg. Os alimentos que têm a maior disponibilidade de ferro são as carnes, ovos e o feijão. Porém, na composição de uma alimentação balanceada, é possível obter o ferro por meio de outros alimentos, como frutas, verduras e grãos. Invista ainda nas frutas secas e castanhas, assim como nos grãos integrais e em vegetais como brócolis e demais hortaliças verde-escuras.
Dica: A vitamina C é essencial para a absorção do ferro, portanto para acelerar o processo, ao ingerir carne, por exemplo, opte por um suco de laranja, limão ou outra fruta rica nesse nutriente.
Dica: A vitamina C é essencial para a absorção do ferro, portanto para acelerar o processo, ao ingerir carne, por exemplo, opte por um suco de laranja, limão ou outra fruta rica nesse nutriente.
Perguntas e Respostas
1-Para quem tem anemia ferropriva é importante consumir beterraba?
Isso é um mito, porém muito popular. Apesar de ser um alimento rico em vitaminas e minerais, a quantidade de ferro presente na beterraba crua é de apenas 0,8 mg em cada 100 gramas. Portanto, quem tem anemia precisa consumir alimentos, principalmente de origem animal como carne vermelha, ovos, fígado e demais vísceras, além é claro do feijão, que apesar de ser uma proteína vegetal, também possui uma boa quantidade de ferro.
2-Já que o ferro está presente, principalmente, nos alimentos de origem animal, os vegetarianos têm mais propensão a desenvolver a anemia?
Não. Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira, os vegetarianos têm a mesma prevalência de anemia por falta de ferro do que os não vegetarianos. Entretanto, o ferro de origem vegetal é mais sensível aos fatores que estimulam e inibem a sua absorção. A dieta vegetariana, ao contrário do que muitos pensam, não é pobre em ferro e, aliás, costuma ser mais rica nesse mineral do que a onívora. Por outro lado, a ingestão de vitamina C, que promove a absorção do ferro vegetal, costuma ser duas vezes maior do que a de onívoros.
3-A anemia ferropriva pode ser causada por outros motivos além da baixa ingestão de ferro?
Sim. Algumas doenças causam hemorragias internas, que não são percebidas pela pessoa. E quando perdemos sangue, perdemos ferro, o que obrigada o organismo a buscar o ferro estocado. Algumas vezes esses sangramentos são visíveis como nas fezes, na urina ou no vômito. Entretanto, em algumas doenças, a pessoa não nota a hemorragia e só descobre a anemia depois do surgimento dos sintomas. Além de doenças, acidentes, cirurgias ou ferimentos que causam hemorragias também podem causar a anemia, porém na sua forma aguda e não crônica, que pode ser revertida mais facilmente.
4-Quais as consequências da anemia para as crianças?
Uma vez que o ferro é um elemento essencial para o desenvolvimento normal e para a integridade funcional dos tecidos, a sua deficiência pode levar a alterações na resposta do sistema imunológico das crianças. Isso não só eleva a taxa de mortalidade, como aumenta o número de infecções e outras doenças oportunistas. Outra grave consequência da anemia ferropriva em crianças pequenas é o atraso no desenvolvimento, na linguagem, entre outros prejuízos para a saúde.
Isso é um mito, porém muito popular. Apesar de ser um alimento rico em vitaminas e minerais, a quantidade de ferro presente na beterraba crua é de apenas 0,8 mg em cada 100 gramas. Portanto, quem tem anemia precisa consumir alimentos, principalmente de origem animal como carne vermelha, ovos, fígado e demais vísceras, além é claro do feijão, que apesar de ser uma proteína vegetal, também possui uma boa quantidade de ferro.
2-Já que o ferro está presente, principalmente, nos alimentos de origem animal, os vegetarianos têm mais propensão a desenvolver a anemia?
Não. Segundo a Sociedade Vegetariana Brasileira, os vegetarianos têm a mesma prevalência de anemia por falta de ferro do que os não vegetarianos. Entretanto, o ferro de origem vegetal é mais sensível aos fatores que estimulam e inibem a sua absorção. A dieta vegetariana, ao contrário do que muitos pensam, não é pobre em ferro e, aliás, costuma ser mais rica nesse mineral do que a onívora. Por outro lado, a ingestão de vitamina C, que promove a absorção do ferro vegetal, costuma ser duas vezes maior do que a de onívoros.
3-A anemia ferropriva pode ser causada por outros motivos além da baixa ingestão de ferro?
Sim. Algumas doenças causam hemorragias internas, que não são percebidas pela pessoa. E quando perdemos sangue, perdemos ferro, o que obrigada o organismo a buscar o ferro estocado. Algumas vezes esses sangramentos são visíveis como nas fezes, na urina ou no vômito. Entretanto, em algumas doenças, a pessoa não nota a hemorragia e só descobre a anemia depois do surgimento dos sintomas. Além de doenças, acidentes, cirurgias ou ferimentos que causam hemorragias também podem causar a anemia, porém na sua forma aguda e não crônica, que pode ser revertida mais facilmente.
4-Quais as consequências da anemia para as crianças?
Uma vez que o ferro é um elemento essencial para o desenvolvimento normal e para a integridade funcional dos tecidos, a sua deficiência pode levar a alterações na resposta do sistema imunológico das crianças. Isso não só eleva a taxa de mortalidade, como aumenta o número de infecções e outras doenças oportunistas. Outra grave consequência da anemia ferropriva em crianças pequenas é o atraso no desenvolvimento, na linguagem, entre outros prejuízos para a saúde.
Um pouco mais sobre o ferro
O ferro é um mineral obtido por meio da alimentação e é essencial para diversas funções do organismo, entre elas a produção das hemácias (glóbulos vermelhos). As hemácias transportam oxigênio e gás carbônico para os tecidos e para isso contam com uma proteína, chamada hemoglobina, que também é responsável pelo transporte de nutrientes para todas as células do corpo. É a hemoglobina que dá a cor vermelha ao sangue.
Para o perfeito funcionamento dessas células, é fundamental a disposição de ferro no organismo. O ferro no organismo se divide em ferritina (ferro armazenado) e transferina (ferro circulante). Quando uma pessoa deixa de consumir as quantidades de ferro adequadas, o nível do ferro circulante cai e, consequentemente, o organismo começa a utilizar o ferro armazenado até o seu esgotamento. Quando isso acontece, a anemia se instala e começa a causar os sintomas.
Portanto, a anemia ferropriva acontece quando as reservas corporais do ferro são insuficientes para suprir os tecidos, a formação da hemoglobina e das hemácias. Nesse estágio, ao realizar um exame de sangue, a taxa de hemoglobina estará abaixo do limite inferior da normalidade.
Para o perfeito funcionamento dessas células, é fundamental a disposição de ferro no organismo. O ferro no organismo se divide em ferritina (ferro armazenado) e transferina (ferro circulante). Quando uma pessoa deixa de consumir as quantidades de ferro adequadas, o nível do ferro circulante cai e, consequentemente, o organismo começa a utilizar o ferro armazenado até o seu esgotamento. Quando isso acontece, a anemia se instala e começa a causar os sintomas.
Portanto, a anemia ferropriva acontece quando as reservas corporais do ferro são insuficientes para suprir os tecidos, a formação da hemoglobina e das hemácias. Nesse estágio, ao realizar um exame de sangue, a taxa de hemoglobina estará abaixo do limite inferior da normalidade.
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